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Toda garota deseja encontrar o seu príncipe encantado. Deseja que ele seja um fofo, que lhe dedique música e que diga "Mas se você me negasse algum de seus beijos, não sei o que eu faria". Que diga que você é a sua estrela, que é você quem limpa o céu mais escuro. Deseja também que ele seja educado, que puxe a cadeira para você sentar e que diga que lhe ama, mesmo que você esteja a ponto de arrancar-lhe a cabeça por uma maldita TPM. Deseja que ele seja bonito, mas acima de tudo, que tenha caráter e consciência de que o sucesso não é pra sempre. Deseja que ele pense nos outros, antes de pensar em si mesmo como um todo. Deseja principalmente que ele seja sincero e que te ame da mesma intensidade que você o ama. Eu encontrei o meu cara perfeito, uma pena que ele mora na Inglaterra.
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Eu queria ser uma estrela, mas não dessas que brilham no céu. Eu queria ser uma estrela da vida e que em mim todos sentissem-se inspirados a fazer qualquer coisa. Eu queria ser uma estrela, brilhar e encantar, sem nunca parar. Eu queria ter o meu próprio tapete vermelho e uma multidão ao lado de fora me aguardando. Mas então eu acordo e percebo que cai da cama, pois estava sonhando e voando alto que se quer vi o chão.
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Há coisas na vida que são realmente estranhas. Em um dia achamos que temos tudo, que podemos voar. E no outro, renegamos tudo o que pensávamos no dia anterior e algo pesa em seu coração: A culpa de não sentir culpa.
Nos últimos dias, minha vida tem dado uma revira-volta. Depois de terminar um relacionamento de quase três meses, ter uma conversa franca com a minha mãe e parar de me importar tanto com o que os outros esperam de mim, fizeram-me ponderar sobre várias coisas. Dentre elas, me fez reconhecer que não preciso de um namorado para me sentir melhor, completa ou amada. Eu vivi dezoito anos assim, e porquê mudar nessa altura do campeonato? Amar-me, completar-me e idolatrar-me sempre foram as coisas que eu sempre dei preferência. O relacionamento que eu tinha comigo era tão amplo e intenso que eu não sentia falta de estar com outra pessoa. E achei, um dia, que precisava de alguém. Mas tão logo percebi que não passava de uma ilusão. Isso era uma das coisas que eu deveria fazer: terminar algo que atrapalhava o relacionamento com o meu 'eu' interior. E depois que o fiz, senti culpa por não sentir culpa alguma. Muitas pessoas perguntavam "Mas você não gostava dele?", sim, mas e se gostar não for o bastante? Eu não ia ficar com ele apenas por comodismo se algo me incomodava. Depois que resolvi isso, pude respirar aliviada.
Depois conversei com a minha mãe sobre relacionamentos em geral e eu descobri que sou a pessoa mais fácil e a mais difícil para se relacionar. Não tenho paciência com outras pessoas. Não tenho paciência para a dependência de uma pessoa em relação a mim. Não tenho paciência pra ninguém além de mim. Nenhum pouco altruísta, fato.
Eis que eu chego no terceiro ponto; não ligar para o que os outros esperam por mim. Nunca achei que isso fosse o mais fácil a se fazer. Eu ficava pensando "Eu vou decepcionar a minha mãe, vou ter que ouví-la reclamar em meu ouvido que eu não presto para nada, etc etc etc", mas quer saber? DANE-SE. Se você tiver que se ferrar, você vai se ferrar independente dos outros. Você tem que pensar em si próprio e esquecer que os outros existem. Eu fiz isso e deu mais certo do que poderia dar. Eu fiquei mais segura, menos frágil e mais independente.
Às vezes você se perde no caminho, mas basta voltar o olhar para si que o seu coração lhe guia na direção certa.
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Toda garota deseja encontrar o seu príncipe encantado. Deseja que ele seja um fofo, que lhe dedique música e que diga "Mas se você me negasse algum de seus beijos, não sei o que eu faria". Que diga que você é a sua estrela, que é você quem limpa o céu mais escuro. Deseja também que ele seja educado, que puxe a cadeira para você sentar e que diga que lhe ama, mesmo que você esteja a ponto de arrancar-lhe a cabeça por uma maldita TPM. Deseja que ele seja bonito, mas acima de tudo, que tenha caráter e consciência de que o sucesso não é pra sempre. Deseja que ele pense nos outros, antes de pensar em si mesmo como um todo. Deseja principalmente que ele seja sincero e que te ame da mesma intensidade que você o ama. Eu encontrei o meu cara perfeito, uma pena que ele mora na Inglaterra.
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Eu queria ser uma estrela, mas não dessas que brilham no céu. Eu queria ser uma estrela da vida e que em mim todos sentissem-se inspirados a fazer qualquer coisa. Eu queria ser uma estrela, brilhar e encantar, sem nunca parar. Eu queria ter o meu próprio tapete vermelho e uma multidão ao lado de fora me aguardando. Mas então eu acordo e percebo que cai da cama, pois estava sonhando e voando alto que se quer vi o chão.
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Há coisas na vida que são realmente estranhas. Em um dia achamos que temos tudo, que podemos voar. E no outro, renegamos tudo o que pensávamos no dia anterior e algo pesa em seu coração: A culpa de não sentir culpa.
Nos últimos dias, minha vida tem dado uma revira-volta. Depois de terminar um relacionamento de quase três meses, ter uma conversa franca com a minha mãe e parar de me importar tanto com o que os outros esperam de mim, fizeram-me ponderar sobre várias coisas. Dentre elas, me fez reconhecer que não preciso de um namorado para me sentir melhor, completa ou amada. Eu vivi dezoito anos assim, e porquê mudar nessa altura do campeonato? Amar-me, completar-me e idolatrar-me sempre foram as coisas que eu sempre dei preferência. O relacionamento que eu tinha comigo era tão amplo e intenso que eu não sentia falta de estar com outra pessoa. E achei, um dia, que precisava de alguém. Mas tão logo percebi que não passava de uma ilusão. Isso era uma das coisas que eu deveria fazer: terminar algo que atrapalhava o relacionamento com o meu 'eu' interior. E depois que o fiz, senti culpa por não sentir culpa alguma. Muitas pessoas perguntavam "Mas você não gostava dele?", sim, mas e se gostar não for o bastante? Eu não ia ficar com ele apenas por comodismo se algo me incomodava. Depois que resolvi isso, pude respirar aliviada.
Depois conversei com a minha mãe sobre relacionamentos em geral e eu descobri que sou a pessoa mais fácil e a mais difícil para se relacionar. Não tenho paciência com outras pessoas. Não tenho paciência para a dependência de uma pessoa em relação a mim. Não tenho paciência pra ninguém além de mim. Nenhum pouco altruísta, fato.
Eis que eu chego no terceiro ponto; não ligar para o que os outros esperam por mim. Nunca achei que isso fosse o mais fácil a se fazer. Eu ficava pensando "Eu vou decepcionar a minha mãe, vou ter que ouví-la reclamar em meu ouvido que eu não presto para nada, etc etc etc", mas quer saber? DANE-SE. Se você tiver que se ferrar, você vai se ferrar independente dos outros. Você tem que pensar em si próprio e esquecer que os outros existem. Eu fiz isso e deu mais certo do que poderia dar. Eu fiquei mais segura, menos frágil e mais independente.
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Victoria Koh
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