sábado, 21 de agosto de 2010
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Time: 18:22
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things are different then they were before
Há quatro anos eu era apaixonada por um garoto que não dava a mínima pra mim, me desprezava e sempre que abria a boca era pra me magoar. Na oitava série, eu percebi que jamais teria um futuro com ele, pois vivíamos em mundos diferentes. Eu era tudo o que ele queria distância e ele era tudo o que eu havia tomado nojo. Estive bem durante esses quatro anos, as feridas sararam e eu já nem lembrava a existência dele. E, se dependesse de mim, jamais encontraria com ele. De fato eu estava errada, o destino me pregou uma peça e quatro anos depois eu o encontrei. Lembro-me de como ele olhou pra mim e sorriu a me ver no aniversário da minha amiga. Parecia feliz em me ver e eu me lembrei que eu nunca tinha visto aquele sorriso no rosto daquele garoto. Ele me deu um abraço e disse como eu estava diferente, que fazia tempo que não me via. E era verdade. Durante a festa eu não havia o visto, achei até que ele tivesse ido embora. Quando a festa estava chegando ao fim, ele veio conversar comigo e me surpreendeu completamente. Lembro-me de todas as palavras que ele me disse e poderia repetí-las quantas vezes quisesse. Jamais esperei que ele fosse capaz de dizer tudo o que ele disse, mas naquele dia eu fui surpreendida. Ele me disse com todas as letras que eu fui uma das pessoas mais importantes da infância dele e que ele se lembraria de mim pra sempre, mas que nunca quis que perdêssemos o contato. Pela primeira vez em quatro anos, eu pude lhe dizer com todas as letras o que eu sentia, todo o carinho transformou-se em ódio e depois em mágoa, até que por fim tornou-se poeira. Eu pude dizer olhando em seus olhos tudo o que eu quis o quão ele era idiota e como eu desejei todos os dias que ele se arrependesse por tudo o que havia me feito. E desejei mesmo, mas com o tempo meu desejo transformou-se em nada. Ele disse que entendia toda a minha raiva, mas que ele nunca teve a intenção de me machucar e ao fim do nosso acerto de contas, me pediu um abraço e com um sorriso no rosto, eu aceitei. O que eu não imaginava era que aquele abraço significava mais do que apenas um abraço, aquela era a segunda via do cartão de boas vindas para a minha vida. Estou me negando a me apaixonar de novo por ele, não quero e não posso. Tenho medo de onde isso possa me levar e eu não quero sair machucada (de novo) dessa história. Apesar de ele ter pedido uma segunda chance e quando nos falamos ele parecer firme de que é isso que ele quer, eu ainda não tenho certeza. Preciso de mais provas de que eu sou tudo o que ele quer antes de me jogar de cabeça nisso. Preciso confiar desconfiando, por mais que às vezes eu sinta uma súbita vontade de ligar pra ele e dizer que quero e preciso vê-lo. O que lhe resta a fazer é conseguir que eu me apaixone de novo por ele e que esqueça de vez as mágoas do passado, pois só assim poderemos seguir em frente. E, dessa vez, andando lado a lado de mãos dadas e os corações batendo como um só.

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Victoria Koh
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